Crítica: “Assalto ao Banco Central”

Assalto ao Banco Central (Assalto ao Banco Central)

Há quase duas semanas deparei-me com uma situação curiosa. Lá estava eu olhando para o catálogo dos filmes em exibição naquele cinema. Já tinha visto todos os filmes com exceção de um, “Cilada.com”. “Bom, ele tem um trailer interessante”, pensei. E foi exatamente este pensamento que me levou para a maior cilada cinematográfica até então – desculpe o trocadilho infame. Durante o filme, implorava para que a película se rompesse ou pegasse fogo. Aquele era o pior filme do ano, mas novamente tinha me precipitado ao afirmar isto. Eis que surge o promissor “Assalto ao Banco Central”. Com um marketing tipicamente hollywoodiano, despertou a curiosidade de muitos incluindo a minha. E parece que a minha curiosidade está me levando a uma roubada atrás da outra.

Barão está arquitetando o maior assalto a banco da história do Brasil. Pretende roubar a quantia de R$ 164,7 milhões sem disparar um único tiro. Todos os brasileiros sabem que o homem conseguiu realizar esse feito histórico e deixou a polícia perplexa com a astúcia do roubo. A maioria dos assaltantes acabou atrás das grades, ou a sete palmos do chão, porém, dois criminosos continuam livres e desimpedidos. Agora o cinema retrata essa perigosa história em que os delegados Chico Amorim e Telma Monteiro tentam capturar Barão, Carla, Mineiro e sua trupe.

Malandro é Malandro, Mané é Mané…

Renê Belmonte romantizou toda a história do roubo em seu roteiro ficcional. Se alguém estiver planejando consultar o filme como fonte de informações, pode esquecer. Belmonte criou personagens, situações e envolvimentos completamente fictícios. Para se ter uma noção com a falta de comprometimento com a realidade do caso e respeito aos espectadores curiosos, a produção não contatou, em momento algum, os delegados encarregados do caso. E, com isso, o passo crucial que inúmeras produções megalomaníacas ignoram, se repetiu, ou seja, a boa e velha pesquisa. Ao menos Belmonte, em seus devaneios líricos, não se esqueceu de colocar a base do roubo – o túnel, o banco, o assalto e a empresa de grama sintética. Para saber tudo sobre o assalto, sugiro este link.

O roteirista opta em seguir uma montagem diferente em sua narrativa. Intercalando os tempos “presente” e “futuro” em sua própria linha temporal, encontra o maior “tiro no pé” da história do cinema brasileiro. A impressão que Belmonte passa é a que tentou copiar o roteiro inteligente de “O Plano Perfeito”. Entretanto, Belmonte não é Russell Gewirtz assim como eu não sou Roger Ebert. Graças a essa escolha duvidosa – e completamente desprovida de propósito – , o roteirista consegue estragar todo o suspense e os elementos-surpresa da trama tornando o filme previsível. Isso é provado quando ele anuncia previamente os personagens que morrem ou que acabam no xilindró. Essa constante mudança entre a linearidade do filme pode confundir alguns espectadores.

Depois de “Tropa de Elite”, os roteiristas brasileiros encontraram sua nova fonte de criatividade inútil: criar bordões e frases de efeito. Isso não é diferente aqui. Então, prepare-se para ouvir várias falas lotadas de palavrões imponentes. O interessante disto é que a linguagem robusta não é diferenciada para os policiais e ladrões. Assim, todos os personagens recebem um caimento pseudomalandro proporcionado pelas diversas gírias.

Ele também insere características inúteis para a narrativa a alguns personagens como a homossexualidade de Telma que acaba virando piada no meio dos conflitos temporais do filme. Outro problema evidente do roteiro é incessante apresentação de personagens novos ao longo da trama. Fora isso, alguns destes somem repentinamente deixando o espectador com algumas perguntas a respeito do destino que levaram.

Os clichês do tema acompanham a produção. Com esta gama tão vasta de personagens, o roteirista não encontra oportunidade de aprofundar a essência de cada um, tornando o filme uma experiência superficial. Apenas o “glamourizado” e inteligente Barão e Chico, o detetive burro/gênio, recebem um tratamento mais profundo, porém, insatisfatório. O clássico conflito ganancioso de divergências causadas pelo controle do dinheiro entre os ladrões também aparece, além do típico romance proibido entre a esposa do protagonista com o amigo sarado. Os policiais corruptos e mal encarados também marcam presença.

Entretanto, Belmonte, como todo bom brasileiro, tem seus lapsos de criatividade. O roteirista não perde a oportunidade de criticar o governo e suas corporações privadas, mas seus levantamentos não fogem do senso-comum. Embora a grande maioria das piadas pareça deslocada, algumas são muito originais. Consegue tirar graça de manias tipicamente brasileiras como o péssimo hábito de interromper a fala de uma pessoa para dar sua própria opinião, vide os peritos Jô Soares, Faustão e Galvão Bueno. A ironia também é presente assim como a hipocrisia e o falso moralismo. Tudo isto é conferido a Doutor, um personagem com tendências “comunistas”. Belmonte também faz críticas com a personalidade de outros personagens. É fácil identificar a corrupção, a manipulação e o adultério no caráter de vários personagens. A inocência e a ignorância levam outra vítima do dízimo religioso em mais uma crítica do roteirista. Um exercício muito legal que o espectador pode fazer durante a sessão é identificar os sete pecados em diversas situações da narrativa.

Porém, o roteiro de Belmonte sofre recaídas e resgata aspectos persistentes do cinema nacional. Cenas de sexo e consumo de drogas eram características que eu considerava já superadas para o nosso cinema, mas parece que ainda temos um caminho muito longo a trilhar. Ele, no entanto, sabe como mexer com o intelecto do espectador, mas estas ocasiões são raras. Isto acontece ao inserir a importância do futebol para o brasileiro e a curiosa charada de Mineiro. O maior mérito do roteiro é que ele consegue manter o espectador interessado na história até seu desfecho. Fora isso, a execução do arco narrativo sobre a construção do túnel é a melhor parte do filme.

De capitão a barão

O remake de “Onze Homens e um Segredo” reuniu os maiores galãs da época em um só projeto. As atuações eram muito boas e os personagens possuíam muito carisma convencendo o espectador a torcer para que eles conseguissem realizar o roubo. Entretanto, os atores de “Assalto ao Banco Central” não são galãs e o carisma é um adjetivo desconhecido para esses artistas. O maior problema da atuação de todos eles, sem exceção, surge quando seus personagens começam a dialogar. A dicção deles é tão forçada e artificial que provoca constrangimento ao espectador. Outras vezes, é demasiadamente teatral ficando deslocada da linguagem cinematográfica atual. Apontado este defeito grave, vamos seguir para as atuações em si.

Milhem Cortaz estava ótimo em “Tropa de Elite”, mas aqui o ator é instável. Suas expressões pouco variam – mantém a careta caricata de vilão durante a maioria do filme, mesmo após ficar milionário. Ele consegue destacar a personalidade “linha dura” do personagem, mas sua atuação inteira se resume nisso. Graças a isso, o Barão torna-se um antagonista chato completamente desprovido de carisma. O problema da atuação de Milhem também se repete com Heitor Martinez que interpreta o apático ex-policial Léo. Eriberto Leão e Hermila Guedes são brinquedos sexuais. Hermila encarna o espírito femme fatale e esbanja a sensualidade, mas o carisma proporcionado não acompanha a grandeza de suas curvas. Eriberto é o único galã do elenco, mas não convence como a maioria dos atores.

Lima Duarte e Giulia Gam (passa metade do seu tempo em cena gritando com o celular) apresentam um nível um pouco acima da mediocridade do péssimo elenco. Lima Duarte não está deplorável, mas o roteiro não ajuda muito quando obriga o personagem a emanar escatologias de sua boca. Sim, um ator de classe como Lima Duarte perde seu tempo em xingar Deus e o mundo ao invés de construir um drama interessante para Amorim. O destaque fica por conta das brilhantes cenas dos interrogatórios. O horror aparece assim que os dois policiais interpretados por Jorge Medina e Marcello Gonçalves entram em cena. Medina com suas gírias “malandras” é de longe o pior ator do filme. Sugiro que feche os olhos quando este cara entrar em cena, pois pode provocar lesões temporárias a seu intelecto.

As atuações “boas” residem em poucos atores. Tonico Pereira e Fabio Lago divertem com a caricatura cômica de seus personagens e realizam um feito que 90% do elenco não consegue fazer – proferir os diálogos com naturalidade. Vinícius de Oliveira interpreta o afeminado Evanildo. Ele é um dos poucos atores que usa a expressão corporal a favor da construção do personagem. O mais interessante da atuação destes três é a reprodução de gestos comuns ao cotidiano brasileiro. O melhor ator é o sempre ótimo Cássio Gabus Mendes. É uma pena que ele não fique muito tempo em cena. Milton Gonçalves e Gero Camilo completam o elenco.

Furto hollywoodiano

José Roberto Eliezer assina a medíocre fotografia do filme. O cinegrafista não exerce ou explora sua criatividade. Existem alguns enfoques e desfoques na sua técnica, já os reflexos são ignorados. A iluminação não é incomum e parece importada de qualquer filme B de Hollywood. Entretanto, não há como negar que sua modelagem de luz é competente e natural.

Três cores predominam na fotografia de Eliezer, mas a utilização delas parece não ter muito significado. Isso é evidenciado ao utilizar à fria e suave iluminação branca para retratar os bandidos e os policiais. O branco é geralmente assemelhado a higiene, a pureza, a paz, etc. e é perfeita para as cenas que acompanham os policiais, mas não condiz com a figura dos bandidos. Com isso o cenário dos antagonistas fica muito claro e pálido. Teria sido interessante se o cinegrafista tivesse ajeitado uma iluminação mais sombria auxiliada por tons cinzentos para reforçar o contraste das facções existentes no longa.

As cores amareladas são as únicas que são condizentes. Obviamente, as cenas que seguem a construção do túnel têm os tons bem saturados. Aliado de closes bem fechados, Eliezer consegue transmitir o calor, o desconforto e a sensação claustrofóbica que o pequeno túnel oferece. O azul aparece nas cenas de sexo geralmente acompanhado de uma contraluz muito suave que torna possível a construção de silhuetas. São nestas cenas que a modelagem de luz e sombras fica mais complexa deixando claro que o fotógrafo consegue realizar um trabalho bem feito. Outro destaque de seu trabalho é a iluminação teatral dos interrogatórios e os belos planos detalhe das britadeiras.

Mas novamente técnicas baratas e preguiçosas aparecem na fotografia. Para evitar muito trabalho ao delinear a luz em cenas exteriores diurnas, o cinegrafista apenas fecha o diafragma das câmeras a fim de controlar a incidência da luz natural do sol. Algumas vezes, o efeito fica muito bom, vide “Se Beber, Não Case 2”, mas aqui ele parece deslocado. O resultado pouco ia variar se ele deixasse os diafragmas totalmente abertos. Enfim, o toque artístico do filme é pífio. A respeito da direção de arte, somente a recriação do túnel impressiona. Outros cenários são extremamente vagabundos como o da empresa de vigilância do Banco Central.

Até mesmo a composição de alguns cenários é preguiçosa. Qual o motivo de Amorim ter um retrato dele próprio em sua mesa? Com certeza, é muito narcisismo de terceira idade pra eu digerir.

What are they thinking?!

A música deste filme é um aspecto deplorável. André Moraes é o compositor escolhido para assinar a cafona trilha sonora. As músicas assumem o caráter tipicamente de novelas televisivas, ou seja, cada personagem tem seu tema brega. Mas as piores músicas seguem o arco narrativo dos delegados. Elas são tão ruins que chegam a causar constrangimento graças a sua similaridade com temas policiais dos anos 70 ou 80.

Moraes não estabelece um padrão em suas músicas. A maioria dos compositores consegue adaptar a música a cena sem perder sua unidade, mas Moraes não sabe fazer isto. Uma música não tem absolutamente nada a ver com a outra. São temas completamente distintos, preguiçosos, mal conduzidos, inspirados e tocados. É uma tortura assistir ao filme com a música desse cara tocando no fundo. Não posso esquecer que algumas composições assumem um tom “pornô delícia”, além da clássica “melodia engraçadinha”. É um absurdo que tenham aprovado a trilha. É um crime hediondo forçar seus ouvidos a escutar músicas tão ruins como as que compõem a trilha desse filme. Como diria Boris Casoy – “Isto é uma… Vergonha!”.

No Country for Television Men

David Yates entendeu que a linguagem cinematográfica é totalmente diferente da televisiva. Encarando a complexidade do meio, Yates conseguiu se adaptar para dirigir os quatro últimos filmes da saga “Harry Potter”. Mas estou indo longe demais.

Comparar Yates com Marcos Paulo é incabível. Paulo é diretor de novelas televisivas da TV Globo sendo seus trabalhos mais famosos a antológica “Roque Santeiro” e a divertida “O Beijo do Vampiro”. Entretanto, a Globo Filmes está mexendo com fogo ao chamar ótimos diretores de novelas para brincar de fazer cinema.

Marcos Paulo é mestre em dirigir tevê, mas devia ter ficado por lá. Assim que o filme começa, o espectador já percebe o regime ditatorial da produtora Globo. A apresentação vagabunda da empresa acaba e começa os malditos anúncios de patrocinadores em telas pretas. Por que eles não colocam os nomes da empresas que financiaram os filmes nos sutis e elegantes créditos iniciais como qualquer outra produção estrangeira? Por que obrigar o espectador à esperar dois minutos para começar a assistir ao filme? Por que colocam publicidades de margarinas, shampoos anticaspa, companhias telefônicas, bancos e mais uma infinidade de produtos para atrasar os trailers? Porque aqui é o Brasil. Porque aqui o consumidor não tem voz. Porque aqui só o dinheiro deles tem vez. Porque aqui seu ingresso não é suficiente, eles precisam sugar sua paciência também. Além do seu bolso, claro.

Abusos intelectuais a parte, vamos voltar à estreia de Marcos Paulo nos cinemas. É surpreendente que o trabalho do elenco tenha sido tão ruim já que ele era diretor de TV – a atuação é o aspecto artístico mais importante das novelas. Parece que o então cineasta não prestou atenção no projeto que estava filmando. Como pôde permitir que erros tão notáveis e escolhas burras saíssem no produto final? Exemplos disto são fáceis de perceber: Barão joga xadrez sozinho duas vezes, Carla usa salto alto dentro do túnel e um personagem usa óculos escuros em uma sala escura. São situações completamente surreais. Aliás, as cenas de ação são surreais, sem qualquer apelo as leis físicas do cinema. O melhor exemplo disto é absurda cena da perseguição de um caminhão-cegonha. Repare que durante a péssima escolha dos planos que compõem a cena, o caminhão e os carros da polícia mudam assustadoramente de velocidade em questão de segundos. Uma hora o caminhão está a mil milhas por segundo, na outra é mais lento que uma lesma.

Existe outra falha absurda na cena da perseguição. Em um determinado momento um policial grita alto demais para o boom capturar sua fala tornando-a incompreensível. O cineasta também tenta criar atmosferas de tensão que são absolutamente fracas e previsíveis em seu desfecho. Ele pouco trabalha movimentos de câmera e não consegue segurar o ritmo do filme. As cenas de sexo não possuem erotismo, paixão e sensualidade. Nelas o sexo selvagem, desprovido de emoção, reina absoluto. O diretor não tem a simplicidade de encaixar segmentos reais de noticiários a fim de deixar o projeto mais verossímil,  interessante e original. Além disso, esquece completamente de colocar um texto no término do filme para informar o espectador a respeito do desfecho real do caso.  A execução de diversas cenas também é medíocre. Por exemplo, a construção chula do segmento em que um personagem é torturado. O diretor também não decide pra qual lado o espectador deve torcer. Entretanto, o cineasta transparece sua paixão excessiva pelo assalto.

Assalto ao Banco Neural

É difícil acreditar que “Assalto ao Banco Central” seja um filme. Ele é péssimo, mal atuado, dirigido, escrito e orquestrado. Enfim, não indico essa obra para ninguém. Não existe Hermila Guedes que pague o ingresso. “Cilada.com” encontrou um parceiro no pódio de pior filme do ano. A qualidade precária dos dois é um insulto ao cinema nacional que parecia trilhar um ótimo caminho até então. Ele consegue manter seu interesse até o fim, mas a decepção é grande quando você descobre que a única coisa que prestou durante o filme inteiro foi à recriação do túnel. Ironicamente, o melhor lugar para este filme encontra-se debaixo da terra. Lugar que somente os interessados podem se esforçar em encontrar, refletir e desistir se achar algo melhor pra fazer.

NOTA: 1.0/5.0

“Romeu e Julieta eram dois peixinhos num aquário”

Publicado em Críticas por Matheus Fragata. Marque Link Permanente.

Sobre Matheus Fragata

Formado em cinema pela UFSCar. Jornalista especializado em Entretenimento. Sou apaixonado por filmes desde que nasci, além de ser fã inveterado do cinema silencioso e do grande mestre Hitchcock. Acredito no cinema contemporâneo, tenho fé em remakes e reboots, aposto em David Fincher e me divirto com as bobagens hollywoodianas. Tenho sonhos em 4K, coloridos e em preto e branco.

73 respostas em “Crítica: “Assalto ao Banco Central”

    • Gente de boa bomba por bomba, vamos prestigiar o cinema nacional ao invés de babar ovo para filmes estrangeiros…
      Acredito que o cinema nacional tem evoluído bastante, só por não abordar pornografia e a forma como tem sido feito os filmes, são de longe melhores dos que os feitos anteriormente.
      Dizer que o filme é excelente aí tb é exagero, mas ta valendo e bom filme para quem for ver!!

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      • Henrique, gosto muito de cinema nacional. Entretanto, tenho saído muito decepcionado das sessões de nossos filmes.
        É triste observar um país com tanto potencial e criatividade como o nosso, acabar mal aproveitado. Meu amigo, o cinema nacional é ótimo, mas falar que estas produções recentes são melhores que as antigas é pecado. “Central do Brasil”, “Auto da Compadecida”, “Cidade de Deus”, “Carandiru”, “O Homem que Copiava”, etc. são excelentes filmes nacionais.

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  1. Haha, eu até me arrisco a ver o Cilada.com (e até dei risada!), mas desse filme ai, como bem disse o Alan, o negócio é correr pra longe.

    Cada vez mais acho que todo crítico de cinema tem que ser um pouco masoquista para se obrigar a ver filmes como este. Hehe, sem ofensas, claro!

    Abraços!

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    • “Cilada.com” é mto ruim. Um dia você vai rever e pensar “nossa, o Matheus tinha razão” haha. Temos que ver filmes ruins, afinal ficar escrevendo sobre filmes bons é sempre legal, mas escrever sobre filmes ruins é algo que não tem preço!
      Abraços!

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      • Primeira vez que acesso seu pseudo-site-de-critica-cinematográfica, e lendo apenas duas linhas já pude perceber que você é o tipo de pessoa que acredita que criticando passará a impressão de ser inteligente.

        “Olha pessoal, eu não dou risada como todo mundo no cinema!!!”

        Amigo, ser mala não é sinônimo de inteligencia…

        Fica a dica!

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        • Primeiro, obrigado pela crítica pessoal, apesar de não me conhecer – você é, de longe, o leitor (e o psicólogo) mais educado que já vi! Não sou pseudo-intelectual, até porque esse adjetivo serve para quem pensa que lê e também acha que entende de tudo. Eu leio, assisto, escrevo e levo dias pesquisando antes de publicar no meu blog. Espero que você descubra que crítica é um direito de todos os seres humanos e eu sou crítico por natureza. E também, apesar do que vc escreveu, dou muitas risadas e me divirto bastante no cinema – inclusive me diverti nesta desgraça!
          Quanto a ser mala, esse é um adjetivo (pejorativo, amigo!) que eu dou direito, única e exclusivamente, às pessoas que convivo de usarem. Coloque-a no armário ou no porta-malas do seu carro, cara! Ah, amigo, ser mal educado não é sinônimo de intelectualidade!
          Fica a dica!

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  2. Olá! Boa noite. Agradeço muito a visita ao CINEBULIÇÃO e através dela, conheci o ótimo trabalho que você faz por aqui. Antes de mais nada: meu Deus, como esse filme é terrível! hahahaha E o mais interessante é o tom irônico e meio com raiva do teu texto. Parabéns pela análise e pelo espaço. =)

    Gostaria de fazer parceria com o Cinebulição? A ideia seria eu indicar o teu endereço na minha coluna de blogs parceiros e segui-lo, e você do mesmo modo. O que acha?

    Um abraço.

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    • Claro que aceito a parceria. Já vou adicionar o Cinebulição no Blogroll. Uau, o filme é deplorável. Ainda não me conformo que tenham liberado o produto final. Tentei não deixar a raiva transparecer, mas pelo visto não consegui hahaha. Mas acho que o texto ficou melhor assim.
      Fico feliz que tenha gostado do espaço. Espero que volte para comentar mais!
      Abraços e obrigado!

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  3. Cara, quando assisti o trailer pela 1ª vez e escutei aquele bordão “É nessas horas que dá orgulho de ser brasileiro” já senti que seria mais um “filme” para a extensa lista de “lixos brasileiros”. Depois que vi um especial na Globo até me interessei um pouco, mas agora vejo que não passava da boa e velha ilusão propagandista e depois de ler várias críticas na net não tenho nem coragem de assistir isso.
    No mais, adorei o piti sobre a Globo, chega a ser ridículo a forma como essa porcaria age por aqui, um monopólio mais que vagabundo…
    Abraços!

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    • Nossa, senti uma vergonha imensa quando ouvi a infame frase no cinema. Tinha esquecido do trailer. Ao menos estou conseguindo desencorajar o pessoal que planejava ir. Te parabenizo por desistir de ver essa porcaria.
      Meu piti da Globo hahhaha. Pois é, sem competição, as produtoras não se esforçam em entregar produtos de qualidade. Aqui no Brasil ninguém consegue competir com a Globo. Se alguns leitores pedirem um texto sobre os abusos que o consumidor sofre nos cinemas, farei com prazer.
      Abraços!

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  4. Matheus,

    Tu tá escrevendo em quantos blogs ao mesmo tempo? Rsrs!

    O que tu falou do Renê Belmonte eu comentei e assino embaixo. Que roteirista preguiçoso de comédia romântica viu? O cara não investigou nada, construiu uma história provavelmente das reportagens da Globo.com sobre o assunto e esqueceu pontos importantes…

    Sem preço, mas como eu disse, tem o Tônico Pereira e o Lima Duarte, salvou alguma coisa… :)

    Abraços!

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    • Estou expandindo meus contatos hahaha. Muita preguiça pra um filme só! Coisa injustificável quando se recebe um bom salário de uma produção grande como esta. O filme inteiro é um decepção. Mas o esforço de Lima e Tonico não pagam o ingresso e muito menos a paciência do espectador.
      Abraços!

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    • Infelizmente o WordPress não tem esse macete “seguir” – é exclusivo do blogspot. Espero que um dia mudem essa bagaça!
      Quero por flash aqui, mas precisa pagar pra mexer no CSS. WordPress é um maravilha!
      Abraços!
      P.S. Acabei de descobrir comofas. É preciso ter uma conta no WordPress para seguir os blogs. Simples assim!

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    • Concordo em partes com vc, Felipe. Existem alguns atores da Globo que ficam muito bem em filmes. Cassio Gabus Mendes, Lázaro Ramos, Fabio Lago são exemplos disto. O problema geralmente está na direção que falha ao coordenar o elenco.
      Abraços!

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  5. é… “é nessas horas que da orgulho de ser brasileiro” WTF?hushsuhsuhsuhushs

    Bem, de qualquer forma, não vão pela critica, pois critica é a opinião própria de um julgador como eu, você e todos. Filmes, como arte, são experiencias para cada um apreciar. Não são eletrodomésticos onde eles tem mau funcionamento e são checados com uma ficha tecnica. Só VOCE pode dizer se o filme é bom ou não!

    de qualquer forma, nao pagaria paraver esse filme!

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    • Cara, a crítica ajuda a formar opinião e existem pessoas que confiam 100% na crítica. Eu evito escrever ao leitor para não assistir ao filme, mas esse filme é extremamente ruim! Acho que até vc saiu convencido disto hehehe.
      Abraços!

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  6. Bom, eu ainda não vi o filme então não vou discutir sobre o mesmo! Agora quanto a questão de comerciais antes do filme (que eu também odeio) você não pode reclamar meu, porque comparando com EUA aqui é de boíssima! Já cheguei a pegar filmes lá com 15 minutos de comercial antes de começar!

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    • Caramba, não tinha noção que lá o abuso era maior – já suspeitava. Os filmes na Europa não demoram para começar. Creio que este problema “publicitário” que o cinema sofre atualmente vem das companhias grandes de cinema: Cinemark, UCI, Unibanco. Lembro que as propagandas nã0 apareciam no Kinoplex – não sei como está essa situação agora.
      Temos todo o direito de reclamar, Pedro. Eu não aceito essas besteiras e vc parece não gostar também. O consumidor precisa ser respeitado.

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  7. Matheus, só para o meu entendimento, sou cinéfilo também, mas gosto de ouvir e respeito a opiniões de outros, pois existem filmes que eu adoro e sei que são ruins ou tem falhas técnicas, por isso te pergunto: qual filme no mesmo estilo do Cilada.com e Assalto ao Banco Central respectivamente você considera muito bons?

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    • Suruhito, vc quer um filme nacional ou internacional que siga o estilo dos dois?
      Internacional tem “Onze Homens e Um Segredo”, “O Plano Perfeito” e “Um Dia de Cão” – não consigo me lembrar de outros neste momento.
      Agora, “Cilada.com” é um sitcom. Aquilo não pode ser considerado um filme pelos moldes que foi feito.. Um sitcom nacional que eu adorava era “Sai de Baixo”. Os sticons internacionais que eu gosto muito são “Friends” e “Two and a Half Men”. Eu não assisto muita tevê hoje em dia.
      “Assalto ao Banco Central” é pioneiro ao tentar abordar esse tema do “roubo” no cinema nacional. Mas o resultado final desapontou. Eu gosto bastante de “O Homem que Copiava”.

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  8. O filme é bom, vale a pena assistir, certas pessoas são tapadas e não vêem(ou nao querem admitir) que o nosso cinema está crescendo

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    • O tapado aqui percebe e convive com o meio, meu amigo. Ninguém pode negar que o cinema nacional está em ótima expansão.
      Isso é ótimo! Acho que você não leu o último parágrafo da crítica, então releia (se quiser) com calma. Nunca escrevi que o cinema nacional é um lixo. Ele está crescendo em qualidade, mas é completamente natural que alguns erros sejam produzidos.
      Kleber, compare este filme com outra produções nacionais. A diferença de qualidade é gritante!

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  9. cara o cinema nacional “pos retomada” é um grande lixo, vai assitir “sal de prata” pra vc quer o q é filme ruim… “assalto ao banco central” nas mãos de um bom roteirista e de um diretor como o José Padilha tinha tudo pra render um otimo thriller, mas o q se ve é uma verdadeira tragedia, se tem alguma coisa a se destacar, talvez seja só a produção, mas é só… uma coisa q eu sempre digo é q se Quentim Tarantino fosse Brasileiro a porno chanchada seria uma fonte de inspiração e não de vergonha como é para a maioria desses caras do cinema tupiniquin… o cinema nacional perdeu muito daquela “sujeira” q existia nas produções setentistas e oitentista, o q se ve é um cinema sem alma e sem direção, se resume basicamente aos “favela movie” ou tentativas de fazer produções no estilo Hollywood (o pior de Hollywood por sinal)… ninguem se (ou quase ninguem) se arrisca a fazer filmes de genero, não ha identidade, ou originalidade… uma lastima

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    • Exatamente, Jairo. Seu argumento é perfeito e extremamente lúcido. O filme pegou uma história perfeita e conseguiu estraga-la no pior dos sentidos. Seria interessante ver Padilha ou Tarantino dirigindo porno chanchada ou este filme. Não tenho mais o que responder, seu comentário foi o mais cru e real. Os filmes nacionais que atingem as telonas sofrem destas caracteristicas que vc apontou. Muitos filmes ótimos não conseguem sair do circuito dos festivais e a população acaba aceitando as medíocres produções achando-as fantásticas!

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  10. Acho que um critico nãoo devia tentar desencorajar as pessoas a assistirem os filmes. Para as pessoas que estão pensandm em desistir de assistir por causa dessa e de outras criticas: os criticos prestam atenção nos minimos detalhes, pessoas ‘normais’ não são tão detalhistas então nem sempre irão enxergar um filme tão ruim como a critica diz. Não sei se é pq me interesso em filmes baseados em fatos reais e não tinha acompanhado a história do roubo na epoca, mas assisti o filme ontem e gostei muito, achei muito envolvente.

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    • Mozosvaldo, gosto muito de filmes baseados em fatos reais, também não acompanhei o caso em 2005 e não gostei do filme. Os críticos devem ser um apoio ao espectador. Você está certo, não devo desencorajar os leitores a respeito do filme, mas também não posso recomendar um projeto tão precário como este. Neste caso, seu argumento de que “nós, pessoas críticas” é suspeito. Primeiro, você está separando eu e meus colegas de trabalho da população “normal” como se fossemos bichos esquisitos. Nada me difere de você ou de qualquer um. Todos nós somos iguais perante as leis da natureza. Segundo, estava com uma amiga minha que não liga para detalhes e ela também não gostou do filme. Nunca, os detalhes superam o todo. O filme todo é ruim, e existem vários detalhes que eu gostei – estão apontados no texto. Fico feliz que você tenha gostado e principalmente por ter respeitado a minha opinião. Você provavelmente conseguiu achar um nível de divertimento maior do que eu tive na sessão.
      Abraços!

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  11. Pois achei o filme muito bom, engraçado, um bom entretenimento, quanto a ser ou não fiel ao assalto verdadeiro, isso não tem nada a ver, se que ver algo fiel, veja um documentário, não um filme.

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    • Jéssica, você foi equivocada ao afirmar isto. Ele é um filme baseado em fatos reais. Filmes são ótimos meios de contar histórias reais com fidelidade, por exemplo “A Queda! As Últimas Horas de Hitler” e “Uma Mente Brilhante”. Um filme bom baseado em fatos reais tem o comprometimento de não distorcer os acontecimentos do caso.

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  12. Achei muito interessante a critica, mas também acho que não deveria desencorajar neinguém de ir ao cinema. É claro que, como voce não gostou, não irá indicar, porém a crítica é muito subjetiva.
    Apesar disso achei bastante consistente os comentários e vou tentar prestar atenção em alguns detalhes que voce trouxe.

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    • Obrigado, Erica. Que bom que você percebeu que meus argumentos não são ideias jogadas no papel. Como você disse, a crítica é subjetiva. Em momento algum disse deliberadamente “Ei! Você! Não assista a “Assalto”, pois ele é péssimo”. Acho que o espectador deve conferir por própria conta e risco. Eu apenas fiz meu trabalho.
      Espero que vc volte e comente de novo sobre os detalhes que percebeu.
      Abraços!

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  13. DEPOIS de ver um filme, novo ou velho, gosto de pesquisar na web sobre ele em sites que não sejam meramente cópia de press-release, e encontrei esta página. Seu artigo é bem-fundamentado mas acho que você, como vários críticos, pegaram pesado. Assisti “O Assalto” e gostei, os acertos são maiores que os erros, eu e a platéia comigo no cinema nos envolvemos bastante com ele.

    Em termos de acertos, está o tom ideológico da história. O público se identifica com a maioria dos bandidos, menos com o ex-policial representado por Heitor Martinez (que, coitado, só é escalado para fazer mau-caráter). Mesmo assim, o roteiro tem bom senso de não nos levar propriamente a TORCER por um roubo bem-sucedido de dinheiro público (nosso). O que é diferente nas produções hollywoodianas, inclusive na que você citou, com ladrões sempre galãs e charmosos. Merecem destaque as críticas verdadeiras ao Banco Central, com sua segurança terceirizada e inoperante.

    Por outro lado, falando dos erros, o filme pega leve com a polícia, ao reduzir os elementos corruptos a dois aproveitadores isolados… E tinha achado várias interpretações e também a fotografia inadequadas e plastificadas, depois de ler seus comentários percebi porquê.

    Achei que as idas-e-vindas no tempo da história foram bem-sucedidas sim (e elas foram decididas no roteiro e não na montagem). O FINAL da história só foi contado mesmo no final do filme, que termina de uma forma abrupta proposital.

    Abraços cinematográficos!

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    • Uau, Luiz. Fico feliz de ter recebido seu comentário por aqui. Primeiramente, obrigado por respeitar minha opinião e pelo elogio do “press-release” hehe. Não sei se peguei tão pesado assim com “Assalto”. Leia “Skyline” aqui no blog quando tiver tempo.
      Talvez tenha sido este o problema do longa comigo. Não consegui me envolver com nenhum personagem e muito menos com a história.
      Concordo com seu levantamento sobre o Heitor Martinez. Certamente, esqueci de apontar na crítica esses destaques da segurança vagabunda do banco (é impossível recordar tudo, desculpe). Creio que Marcos Paulo certamente tentou influenciar o espectador a torcer pelo ladrões. Repare a quantidade de cenas com os bandidos é bem maior que a dos policiais.
      O sub-plot inútil dos policiais corruptos serviu apenas para encher os minutos restantes de projeção. Obrigado pelo destaque dos parágrafos da fotografia. Este é o aspecto mais importante para mim.
      Mas, Luiz, você não concorda que o roteiro acaba destruindo a imprevisibilidade do destino dos ladrões? Eu escolhi a palavra errada na frase “O roteirista opta em seguir uma montagem diferente em sua narrativa.”. Você interpretou como se eu estivesse falando da edição do filme. Quando eu escrevi “montagem” quis dizer a “estrutura, construção, execução” do próprio roteiro. Também fico indignado quando o pessoal fala que a edição do filme é criativa. Eles precisam saber que quem decide a estrutura narrativa e o roteirista junto do diretor do filme. Ainda acho o final abrupto completamente desnecessário. A experiência seria a mesma se houvessem os créditos explicando o final real do caso. Atualmente, todos os ladrões estão presos. Já o dinheiro, nem tanto.
      Espero que você volta para comentar em futuros artigos. Você é um leitor de comentários construtivos que garantem uma ótima discussão.
      Abraços!

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  14. ótimo post, parabéns. você captou todo o meu pensamento. Nos primeiros 15 minutos já estava com vontade de ir embora… não preciso dizer mais nada, você já disse tudo!

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  15. Gostei do filme :)
    Peca em alguns momentos eh verdade como no exagero da comedia mas eu fui daqueles que ficou preso ateh o final e naum fiquei entediado :)
    Quem naum viu ainda va conferir e tire suas proprias conclusões

    :)

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  16. “Estudante, cinéfilo…” Cinéfilo? Isso qualquer um é, pô. Mano, vai assistir Harry Potter ou outras asneiras como Capitão América! Devem ser mais do seu agrado, né?

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    • Me responda apenas uma coisa: você assistiu a “Assalto ao Banco Central” ou até mesmo a “Capitão América”?
      Ai eu te respondo. Gosto é que nem braço, Alzira. Alguns tem, outros não.
      Grato pela sua visita.

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  17. Essa é a primeira vez em que eu leio um texto seu. Gostei muito. Sou apenas um simples freqüentador de cinema e procurei um texto assim porque notei a superficialidade dos personagens, dos diálogos; os estereótipos pobres (não sei se você acha isso, mas para mim o personagem gay é muito batido). A única “narrativa” bem construída é o processo de escavação do túnel. O personagem interpretado por Lima Duarte e G. Gam e a relação de disputa e complementaridade poderiam ser melhor explorados.
    A coisa mais rede globo para mim, nesse filme, é o tratamento recebido pelo personagem comunista.
    Bem previsível
    Obrigado pelo texto.
    Jonas

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    • O personagem gay é muito superficial mesmo, Jonas. Existem outros personagens homossexuais extramente complexos em vários filmes – “Milk”, “De Repente Califórnia” e “I Love You Phillip Morris” são exemplos. Tudo é muito raso neste e isso é muito decepcionante. A história era ótima e acabou nisso. Achei o conflito da “aposentadoria” de Duarte interessante, mas não foge da superficialidade. Pois é, o personagem comunista foi de doer.
      Imagina, meu caro. Vou continuar escrevendo por mais adversos que seja os comentários. Às vezes aparecem leitores que valem a pena responder – você.
      Espero que retorne ao portal um dia desses.
      Abraços e até a próxima!

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  18. Assisti o filme com meu marido hoje e quase saia de lá sem ele. Fiquei esperando o filme acabar, tipo, contar como estão os ” heróis”, fotos da época dos bandidos e coisa e tal.
    enfim,não rolou. Não soucrítica, cinéfloa, ou coisa parecida, apenas pego um cineminha vez enquando pra desparecer. Não posso dizer que suas críticas são abusadas pois não entendo de iluminação, roteiro final, isso e aquilo que vc destacou ao longo das suas críticas, porém caro Matheus, eu esperava mais do filme e sinceramente não deixo de assistir nada pq alguém criticou, não vou ver filmes com essa intenção, quero apenas diversão,mas acho válido ter aluém ligado como vc e outros. Outra coisa,achei bobagem dizer que a investigadora era aparentemente lésbica e que o boboca era aparentemente um irmãozinho meio gay,desmereceu todo mundo aí, ele deveria ter explorado mais outras coisas que deixaram a desejar. Com tantas sensibilização para melhorarmos nossos preconceitos em relação a orientação sexual, não achei bacana os personagens acima sitados. Poderia ter mais ação e informações pertinenentes no filme. Não entendo muito disso,mas alguém aí comentou que não houve uma pesquisa mais apurada para falar sobre o filme. Concordo, abraçõs aí meu bom

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    • Pois é, Silvia. O roteirista vacilou com essas piadinhas subjetivamente homofóbicas. Justo agora que o Brasil está caminhando para a tolerância, o cinema nacional vem com essa. Então você aguentou o filme até o final mesmo não querendo assisti-lo? Isso sim que é prova de amor haha. Fico feliz que tenha gostado do texto.
      Abraços!

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  19. Corrigindo,cinéfilo e abraços, basta os erros que já vistes no filme rsrsr
    Esqueci de comentar também que acho que o personagem gay ficou meio tímido pq ele expôs que o cara era religioso. Era melhor não ter levado em consideração, já que pelo visto quase nada foi baseado em fatos reais, colocava um personagem bem animado que pelomenos fazia a gente rir um pouco. Sem desmerecer a orientação sexual de ninguém, os homossexuais,gays, travestis,são pessoas animadissimas,poderia ter sido melhor.
    Xero p tú macho, bem nordestino Recifense rsrs

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    • Tudo bem, pode ser “meu bom” hehehe. Devo admitir que você é a leitora mais animada do blog. Concordo que os homossexuais sejam bem alegres, apesar de todo o preconceito que eles sofrem. Mas, não creio que sejam palhaços prontos para nos fazer rir. São pessoas divertidas como todos nós. Um xero pra tu também. Só que este aqui veio do sudeste!
      Espero te encontrar por aqui novamente.

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  20. A primeira impressão que tive sobre o filme, foi a sua superficialidade. Como você mesmo falou, os personagens não conseguem nos envolver na história, em nenhum momento, me atrevo a dizer. É tudo muito superficial. E bom lembrete, deveriam ter colocado uma nota no final dando detalhes sobre o caso, o final pelo menos pra mim, foi péssimo! Acho que queriam colocar algo como um “suspense” pra terminar, mas não colou por que o roteiro já no inicio apresentava falhas… Pra mim filmes bons são aqueles que me envolvem, me fazem chorar, me afeiçoar a um personagem, e “assalto ao banco central” em nenhum momento me cativou a isso. Eu acho que o filme foi muito apelativo, notei isso logo no inicio, apelaram pra uma cena explicita de sexo, sendo que não tinha nada haver, eu nem conhecia a história, acho que fizeram mais isso pros caras que tivessem no cinema se interessarem a ver, muito apelativo. E os palavrões… Tudo a mesma coisa! Fiquei horrorizada de como foi possível escreverem um roteiro assim! E as piadas sobre politica e condições brasileiras, isso é forcar a barra demais! É logico que o brasileiro vai dar umas risadas com essas coisas, vai se interessar um pouco, mas isso por que o brasileiro, ou pelo menos grande parte, ainda não desenvolveu o senso critico do cinema. A iluminação deixou a desejar, acho que deveriam ter prestado mais atenção nisso, poderiam ter criados situações mais envolventes, sombrias, misteriosas, mas era todo tempo muito claro. E quando eles estavam sendo interrogados?! Que iluminação foi aquela? Fiquei chocada! E o cronograma das cenas, onde fizeram essa coisa de presente e futuro, não me convenceu e não foi por motivo de ter ficado confuso, pra mim pelo menos não ficou, mas é que fica na cara que era pra ser um suspense, só que não ficou um suspense, e se ficou foi muito mal feito! Não havia um lado pro telespectador apoiar, talvez fosse pra ser o mineiro, mas pelo fato de nenhum personagem nos cativar a olhar o lado dele da história, ou pelo menos se afeiçoar a ele… Não teve nada disso! O enredo de uma trama é importante sim, todos nós sabemos, mas não é o enredo que vai fazer o seu trabalho ser reconhecido… Os personagens contam e muito! Por que muitas vezes o enredo é péssimo mas pelo fato dos personagens se destacarem, terem aquele algo mais, eles acabam muitas vezes salvando a história. Muitas vezes quando dirigimos um filme baseado em um acontecimento real o pensamento é “Fazer o mais parecido possível” Este pensamento está errado, por que nem sempre esse ”parecido” vai ser bom, é o dever do cineasta fazer esse parecido ser ainda melhor, já está dizendo “parecido” e não “igual”, é dever do cineasta deixar ainda melhor um acontecimento, mas é claro sem sair muito dos fatos que ocorreram. Acho que o enredo tinha potencial para um melhor desenvolvimento… Mas não foi aproveitado. Acho que o Brasil, como veem apresentando desenvolvimento no mercado de cinema, deveria sair dessa coisa de “drogas, tráficos…” e tentar novas áreas, pra sair dessa rotina e inovar mais… Precisamos de cineastas criativos, acho que isso falta e muito, são poucos os que ainda apresentam potencial. Com toda certeza temos muitos talentos espalhados pelo brasil, talentos esses que ainda esperam para serem descobertos, e com toda certeza o Brasil vai crescer no ramo de Cinema. Talvez o que esteja acontecendo é que os cineastas cheguem a ter idéias boas, mas na hora de desenvolver travam e acaba virando algo forcado.

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  21. Nossa esse Mateus deve ser um mal amado, não é como vc está dizendo não, os filmes são bons sim, gostei e muito, aliás os últimos filmes nacionais tem saído muito bons, mas………..tem uns inúteis que ao invés de elogiar o cinema nacional ficam criticando, afff brasileiro é um bicho burro mesmo, por isso que o Brasil não vai pra frenteeeeeeeeeeeeeeeeeee!

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    • Oooo, minha cara Adriana. O cinema nacional é bom sim, só que existem filmes ruins também. Este foi o caso.
      Quer um filme nacional muito bom que saiu recentemente? Assista “O Palhaço” e não perca tempo com bobagens como “Assalto ao Banco Central”.
      Abraços!

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  22. Ola Matheus,

    Concordo plenamente…mais não pude me conter a comentar, pois li alguns comentários de seus leitores e um disse que o Brasil evolui por não não ter um filme baseado em sexo! Eu discordo, pois realmente esse filme não é baseado em sexo, entretanto com 10 minutos de filme eu já estava perplexa com as cenas de sexo tão explicitas p/ um filme com classificativa de 14 anos. Infelizmente os filmes brasileiros ainda tem essa forma apelativa de lidar com sexo em seus roteiros. Se eu com 20 anos fiquei espantada com isso, imagina os pais de famílias levando seus filhos p/ ver essa droga? Afinal a classificação permitia crianças no filme! Acredito que esse filme podia ter sido um marco na historia do Brasil, se a historia tivesse sido melhor aproveitada! Sorte que não vi essa porcaria no cinema, e apos 15 min assistindo o filme me recusei a ver ate o final. Estamos passando uma imagem lá fora de que o Brasil é o pais sem regras, de putaria, onde as pessoas tem pouco ou nenhum intelecto. Eu num tenho orgulho nenhum em ser brasileira, e se Deus assim me permitir, estarei longe dessa cultura medíocre! Afinal não vou querer esperar décadas para ter um pais melhor, afinal não sou eterna, e como as coisas andam já vi que vai demorar muito. Adorei o blog, gostaria de saber de você assistiu “Bruna surfistinha” e qual a sua opinião sobre o filme. (Nem me arrisquei a assisti só pelo nome).

    Atenciosamente,

    Ana Paula

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  23. cara, gostar de um filme é muito pessoal, ser critico, para mim isso é um hobbie e nao profissao, e vc so falou mal do filme, como se la fora so tivesse filme 10, la tem tanto filme BOSTA quanto aqui, como vc me garante q vou gostar de algum filme q vc me indicara? ham?, eu por exemplo gostei do filme, assim como outro nao gostaram, isso é muito relativo, bom eu acho q apos finalizar a conclusao os criticos deveriam adicionar nas mesmas – Achei bom, assista e tire a sua conclusao – achei ruim, assista e tire sua conclusao, pois como citei…gostar de um filme é muito pessoal

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    • Amigo, não escrevo por profissão. Escrevo porque gosto. Mas não desmereço o trabalho dos que vivem disto.
      Vários jornalistas ganham a vida escrevendo resenhas de filmes, jogos, músicas, teatro, livros etc.
      Eu só falei mal do filme porque ele realmente não oferece muitas coisas boas. Tenho certeza que apontei no texto que tinha alguma coisa que se salvava – acredito que citei a direção de arte do túnel. Fantástica.
      Sim, gostar de um filme é pessoal. Tem tudo a ver com a semiótica da arte. Mas meus comentários não são infundados, meu caro. Tudo que está no texto, tem uma razão de existir.
      Abraços!

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  24. Matheus, primeiramente parabéns pela crítica.
    Essa coisa de gosto não se discute tem limites. Existe um senso comum do que presta e o que não presta. Dá pra dizer “não gosto comer de caviar”, mas é inaceitável dizer “adoro comer merda” e querer convencer outros de que isso é bom embora seja direito seu gostar e até dizer que gosta. Eu não tive coragem de gastar o meu suado dinheirinho para ver este filme no cinema e não me arrependi pois ontem fiz um enorme esforço para ver no Telecine e concordo com vc em absolutamente em TODOS os aspectos de sua crítica. D E P L O R Á V E L!!! vergonha…

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  25. Filmes brasileiros contém, em sua esmagadora maioria, cenas de sexo, uso de drogas e muito, mas muito, “fdp”, “po***”, “car****”, “cac***”, “vtnc” e etc… Uma hora a gente cansa de ver e ouvir porcaria, né!

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