Crítica: “Carros 2”

Carros 2 (Cars 2)

Existe um famoso provérbio que define muito bem a história da produção de “Carros” – “Depois da tempestade vem sempre a bonança”. Após o lançamento do longa, o filme foi taxado como o mais fraco da Pixar, perdeu o Oscar para o musicalmente chato “Happy Feet” e faleceram Joe Ranft (num acidente de carro) – produtor da Pixar – e Paul Newman, ator que dublou o personagem Doc Hudson. Após tantas desgraças no universo automobilístico criado pela Pixar, imaginava-se que a produção estava amaldiçoada, mas o sentimento foi embora assim que a Disney bateu os olhos no saldo financeiro. Revelava-se um dos filmes mais lucrativos da empresa. Só de bilheteria ultrapassou a marca de US$ 400 milhões e nos produtos licenciados quebrou a barreira dos bilhões de dólares. Além disto, as crianças do mundo inteiro se apegaram aos carrinhos de maneira inédita – até Woody ficou com ciúmes. Então, depois de depressões e lucros bilionários, a Pixar resolve explorar mais o universo de “Carros” nesta nova e divertida sequência.

Lightning McQueen já ganhou quatro Copas Pistão e Radiator Springs nunca esteve tão viva como agora. Enquanto isso, Miles Axlerod inventa um novo tipo de combustível que abandona a destilação do petróleo. Para evidenciar a eficiência de seu biocombustível, Miles promove uma disputa jamais vista – uma turnê de corridas entre os melhores carros ao redor do globo.  McQueen recusa o convite, pois prefere aproveitar suas férias na cidadezinha com Mater e Sally. Entretanto, depois de várias provocações de Francesco Bernoulli, Lightning entra na disputa para provar que ele é o melhor corredor do mundo e para isso convida Mater a entrar em sua equipe. Chegando ao Japão, McQueen vai à disputa enquanto Mater se envolve acidentalmente em uma trama de espionagem com Finn McMissile e Holley Shiftwell para garantir a segurança da competição.

Dirigindo na contramão 

O roteiro de Ben Queen, John Lasseter, Dan Fogelman e Brad Lewis parece ter esquecido a significativa mensagem do primeiro filme. Anteriormente, os roteiristas enfatizavam a importância de valorizar as coisas simples da vida, a nostalgia do passado, o altruísmo, a amizade, livrar-se da ganância por prêmios “vazios”, deixar de lado a correria, o estresse cotidiano, o egoísmo. Além disto, construía uma das melhores críticas à sociedade que já vi.

Muitos críticos reclamam que o universo ambientado do Carros 2 não possui humanos, o que afeta a relação espectador-personagem. O que muitos não percebem é que na verdade os carros são os próprios homens. Reparem, nos tempos modernos nós passamos a maior parte do tempo dentro de veículos engarrafados no trânsito e já que esse processo tende a eternidade, nada mais apropriado que os homens acabem virando carros, aviões, trens, etc.

Colocando o ritmo lento e a tranquilidade do campo em escanteio, os roteiristas apostaram em uma sequência extremamente agitada, divertida e repleta de cenas de ação. Aqui, tem a oportunidade de ampliar o universo do filme apresentando novos veículos, ampliando as relações sociais e revelando personalidades reais em suas versões “automobilísticas”. Eles também optam por deixar McQueen como coadjuvante nesta aventura. Mater – um dos personagens mais legais da Pixar, fica como protagonista, decisão que facilita a inserção de diversas piadas.

O roteiro tenta arrancar diversas risadas do público, porém seu humor agradará muito mais as crianças do que os adultos, visto que a maioria delas se baseia em trocadilhos infantis de palavras e nas situações ridículas que o roteiro encaixa o novo protagonista. Eventualmente, as risadas chegarão aos adultos causadas por piadas muito inteligentes. Os roteiristas colocam os personagens em situações típicas do cotidiano humano como a burocracia dos aeroportos, talk shows, a simbologia dos banheiros, as especiarias japonesas, etc. Além disto, cria oportunidades interessantes de brincar com a anatomia dos personagens.

Os roteiristas sabiam que a história não seria forte o suficiente se a sequência permanecesse em Radiator Springs. A conclusão óbvia para dar continuidade para um dos filmes mais fracos da Pixar seria que a série enfrentasse parâmetros mundiais e foi o que aconteceu. Assim, a narrativa desloca-se em várias cidades – Tóquio, Paris, na fictícia Porto Corsa e Londres. Consequentemente, surgem as piadas estereotipadas que funcionam muito bem. Além das piadas, têm a oportunidade de explorar a cultura das cidades citadas. As gueixas, samurais, cirandas italianas, pubs ingleses, leis de trânsito são meros exemplos da vastidão de costumes que o roteiro aborda.

Além disto, existe a trama de espionagem que segura o filme e o interesse do público. Muitos estão reclamando da violência proporcionada por essa razão. Graças a esta narrativa, o filme possui tiroteios, explosões e mortes. Entretanto, no mundo banalizado em que vivemos, duvido que isto afete as crianças. Afinal, não é a primeira vez que a Pixar aborda a violência de maneira excessiva, vide “Os Incríveis”. E mais, cresci assistindo “Dragon Ball Z” e vi o Kuririn morrer das mais diversas maneiras e não me tornei um psicopata, então esta história de que jogos, desenhos e filmes influem na personalidade do espectador é pura balela.

Com esta narrativa que homenageia os clássicos filmes de espionagem, os roteiristas aproveitam para inserir várias paródias, traquitanas de espionagem e situações absurdas. Por exemplo, as manobras de Finn McMissile no início do longa. Existe também referências a vários filmes da série “007”. A mais expressiva é a que homenageia “007 – O Espião que me Amava” de 1977, um dos melhores filmes de James Bond interpretado por Roger Moore. Também faz referencia ao “O Poderoso Chefão” na divisão das famílias dos “tranqueiras” – personagens que controlam as maiores petroleiras e contrários ao novo biocombustivel. Vale citar que a história é bem complexa, amarrada e construída, mas pode ser de difícil compreensão para alguns pequenos.

Os novos personagens são praticamente indiferentes em relação ao público. McMissile e Shiftwell são estereótipos de James Bond e Bond Girl. O único que se sobressai e consegue realmente divertir é Francesco Bernoulli. Já o novo antagonista, Professor Z, é o personagem mais chato e irritante do longa inteiro. O roteiro também cria um conflito bem forçado entre McQueen e Mater que desconstrói boa parte do trabalho do filme anterior visto que McQueen ainda é extremamente competitivo e pavio curto. Através de Mater a Pixar transmite suas habituais mensagens que tocam o coração do espectador, só que neste caso, ela é inferior a de todos filmes da empresa, não emociona e pior, cai no clichê tão desprezado pela produtora. Infelizmente, os roteiristas desperdiçaram a chance de explorar um pouco mais afundo o universo do longa. Ainda estou curioso a respeito de onde que os bebês carros vem…

Motoristas ocultos

O trabalho de vozes do elenco não é fantástico como o de “Toy Story 3”, mas é bem feito. Como havia dito anteriormente na crítica de “Meia-Noite em Paris” na semana passada, Owen Wilson não é um ator ruim, é apenas mal dirigido e é exatamente isso que acontece aqui. Lightning McQueen já não recebe muito tratamento do roteiro e tem pouca participação então Wilson deveria ter se esforçado mais para destacar o personagem. Infelizmente, isso não acontece. Sua atuação passa batida, praticamente irrelevante. O personagem tem suas falas, claro, mas não existe nada atraente na voz morna e levemente arrastada do ator pouco condizente com a figura veloz de McQueen.

O destaque fica por conta de Michael Cane. Seu sotaque britânico acompanhado da voz levemente rouca dá um charme especial para Finn McMissile. Emily Mortimer também empresta seu sotaque a Holley Shifwell mas abusa da elocução exageradamente “meiga” de sua voz. Quem rouba a cena é o ótimo John Turturro dublando Francesco Bernoulli. Seu sotaque italiano é extremamente caricato e divertido assim como sua dicção praticamente perfeita.

Larry the Cable Guy ou Daniel Whitney continua com seu trabalho energizado com Mater. O sotaque tipicamente caipira pode cansar depois de um tempo. A voz extremamente aguda e áspera também contribui para isso. Entretanto, o ator não deixa de divertir com a pronunciação de gírias, onomatopéias e vários gritos estridentes do personagem. Outro ator que merece atenção é Thomas Kretschmann que dá voz ao chatíssimo Professor Z. Ele encarnou toda alma dos monótonos antagonistas alemães de filmes de espionagem. Sua fala é relativamente lenta com sotaque alemão suave, porém marcante.

Paul Newman obviamente não volta para a sequência assim como Doc Hudson, seu personagem. Um ato muito bonito por parte da Pixar que encontra uma forma sutil de demonstrar o luto. Eddie Izard, Bonnie Hunt, Vanessa Redgrave e John Ratzenberger completam o elenco.

Mundo de cores e sensações

Na crítica de “Kung Fu Panda 2” disse que a DreamWorks tinha, finalmente, poderio tecnológico para equiparar-se com a Pixar. Retiro tudo o que disse. Cometi um erro ao afirmar isto. A DreamWorks ainda possui uma animação mais fluida do que a da Pixar, mas em termos de beleza e conceito visual perde feio. A concepção dos personagens continua muito bonita e ganha mais polimento nesta sequência. A escolha do modelo do Aston Martin para Finn McMissile não poderia ser mais simbólica.

As expressões dos carros estão melhores definidas e passam dar mais importância para as rodas que são utilizadas para enfatizar com gestos as falas dos personagens – isso acontecia raramente no primeiro filme. O que realmente destoa à tecnologia da Pixar é concepção artística dos cenários. Logo no início do filme, o espectador encontra majestosas plataformas de petróleo no meio do oceano e são nelas que acontecem o show das físicas da água e do fogo. A água e a espuma do sal são renderizados simultaneamente até o horizonte do cenário em um efeito de cair o queixo da platéia devido à complexidade da composição.

Logo depois, o espectador encontra um espetáculo de luzes e cores na recriação praticamente perfeita da cidade de Tóquio. Ali, a fotografia que não segue nenhum padrão de iluminação, se transforma. Existem várias fontes de luz interagindo com o cenário que reage a cada uma delas. Os neons também impressionam. Até mesmo os faróis dos carros iluminam a pista, árvores, folhas e outros veículos da corrida noturna de maneira única. Nesta pista em particular, os animadores adicionam reações e comportamentos físicos nas rodas dos carros que reagem levantando terra das pistas.

A animação também confere um tratamento muito bonito à torcida das corridas que também passa a conter movimentos e gritos organizados. Já em Paris, os animadores recriam todas as belezas arquitetônicas – é praticamente impossível acreditar que são feitas graficamente. Eles adaptam as características dos monumentos para o universo do filme, ou seja, ao invés de homens ou anjos dourados em cima de pontes, colocam corvettes e fuscas. Durante o filme inteiro é possível perceber que os parachoques dos carros refletem todo tipo de iluminação assim como o cenário. Estes reflexos variam em tempo real enquanto os personagens se locomovem nos espaços. Por sua vez, o piso dos cenários também reflete todos os elementos que interagem com ele. Praticamente tudo foi tratado com extremo nível de detalhamento por parte dos animadores.

Em Porto Corsa a iluminação passa a ficar levemente amarelada sugerindo o espírito antigo da cidade, mas não é isso que chama a atenção da audiência. É a criação fantástica e inspirada do local que é cheio de texturas diferentes de Tóquio e Paris. Neste lugar em especial acontece um evento físico de iluminação muito interessante. Durante um plano, Mater está para entrar em um cassino. Repare na vidraça que envolve o portão do lugar, pois lá é que acontece o efeito. Debaixo da vidraça a iluminação torna-se azulada enquanto os outros cantos do cenário continuam a receber a iluminação natural. Assim os animadores tem o cuidado de respeitar as leis dos prismas polarizados ópticos – nunca vi isso acontecer em um filme de animação.

Já em Londres as cores do cenário passam a ficar frias e pálidas, mas os personagens coloridos quebram a gelidez do lugar. Os céus são encobertos por nuvens e as ruas continuam eternamente úmidas pela constante chuva da cidade inglesa. Com a temática agitada, as explosões se fazem presentes e cada uma delas é diferente da outra. São inúmeras animações para varias explosões. Existem também flashes de luz provenientes dos tiroteios, obviamente as sombras se comportam inteligentemente com este efeito. Aliás, todas as sombras do filme são espetaculares e algumas vezes, são vitais para o desenvolvimento do roteiro.

Banjo Bond 

Michael Giacchino é um ótimo compositor e já recebeu um Oscar por seu trabalho magnífico em “Up”, mas parece que ele não estava muito inspirado na trilha de “Carros 2” que cai na repetição. O maior problema da trilha é que todas as músicas são parecidas e quase nunca chegam a impressionar. Ele utiliza instrumentos tipicamente caipiras como rabecas e banjos para compor algumas músicas.

O tema principal do filme é uma sátira aos temas de James Bond. Ele utiliza várias vezes às mesmas notas musicais distorcidas de uma guitarra para compor. Isso funciona no início, mas depois que a musica é tocada pela milésima vez, o espectador começa a se cansar com o tema repetitivo. As composições também fogem da grandiosidade. Algumas tem uma variedade de instrumentos interessantes. Giacchino utiliza órgãos elétricos, trombones, violinos, trompetes, entre outros. As melhores composições são as que ele varia seus instrumentos, mas como escrevi antes, nenhuma anima devidamente o espectador. Algumas músicas também são parecidas com as de “Os Incríveis”, um de seus trabalhos passados.

O que tira o marasmo musical de Giacchino é a trilha licenciada. Ela conta com o cover de “You Might Think” do Weezer, “Collision of Worlds” de Robbie Williams, “Polyrhythm” de Perfume e “Mon Coeur Fait Vroum” de Bénabar. A sonoplastia do filme também merece um destaque. Os roncos dos motores possantes encantam os ouvidos do espectador assim como o barulho dos tiroteios e explosões. A sonoplastia também respeita leis da física abafando sons externos em ambientes fechados e aumentando o som dos carros quando estes entram em túneis.

Lasseter, John Lasseter 

Em um belo dia nos estúdios Disney o jovem animador John Lasseter foi chamado para uma pequena reunião após sua proposta de fazer animações completamente computadorizadas. Chegando lá, o mundo de Lasseter desabou – foi despedido pelos CEOs da companhia que julgavam sua idéia infrutífera e dificílima. Apesar do grande abalo, Lasseter investiu seu próprio capital e pediu ajuda financeira a seu amigo Steve Jobs para fundar a PIXAR Animation Studios.

Após a produção do primeiro curta-metragem Tin Toy em 1988 e o faturamento do Oscar de Melhor Curta de Animação do ano de 1989, em 1991 a Disney assina um acordo para a produção de três longas originais e assim nasceu “Toy Story”. Agora, com a fusão da Disney com a Pixar, Lasseter tem a permissão de fazer sequências das obras originais. “Carros 2” saiu e “Montros S.A. 2” será lançado em 2013.

Lasseter foi o homem que tirou a Disney de sua era ridícula de produções pouco imaginativas. Com sua grande capacidade de contar histórias, conseguiu alavancar os lucros da empresa para o superavit infinito. Hoje, ele é considerado o Walt Disney de nossa época. Por essas e muitas razões, é preciso ter cuidado ao falar impensadamente desta grande personalidade.

A direção de Lasseter é criativa, assim como sua concepção visual. O mais legal de sua direção são os movimentos câmera. Inspiradíssimos, são referências claras as técnicas de filmagem das disputas de Fórmula 1. A coreografia das sequências de ação empolgam também pelo manejo inteligente das câmeras sendo o melhor exemplo disto a abertura fenomenal do filme.

A construção de Francesco Bernoulli, tanto do psicológico quanto do visual, é claramente uma crítica a equipe da Ferrari. O cineasta também não deixa de criar referências ao universo da Pixar e de vários filmes de espionagem. Algumas tomadas relembram “A Identidade Bourne”; “007 – Cassino Royale” e até mesmo “Encontro Explosivo”. Através das trapalhadas de Mater, Lasseter também menciona “A Pantera Cor de Rosa” visto que o personagem relembra as idiotices de Jacques Closeau. O diretor gosta de abrir as lentes das câmeras optando sempre em mostrar a grandiosidade dos cenários produzidos – dificilmente o espectador encontrará closes neste filme. Ele também sabe conversar com a audiência jovem como ninguém. É impossível não se encantar com a fofura do filme e de seus personagens.

Um dos destaques da direção de Lasseter é sua edição inteligente. Tenta de todas maneiras torna-la invisível aos olhos desatentos evitando cortes bruscos na imagem. Diversas vezes, utiliza elementos do cenário ou personagens para mudar sutilmente as cenas de seu filme.

Entretanto, Lasseter também comete algumas escolhas infelizes. O diretor gosta de fazer colagens no plano inserindo várias imagens a fim de lembrar transmissões de TV. Isso foi herdado de “Carros” e continua a estragar o belo visual do filme. Durante um momento do filme, Mater tem um epifania. Na cena, Lasseter trabalha com várias sobreposições de imagens resultando em algo visualmente brega. No entanto, isso pode ter várias interpretações. Acredito que a intenção do diretor era justamente esta – deixar a imagem pobre de concepção já que o personagem está sofrendo uma revelação de suas atitudes. O efeito 3D funciona apenas na primeira parte do filme garantindo uma sensação de velocidade única para o espectador, porém no resto da projeção torna-se algo desnecessário e despercebido.

Mais brinquedos!

“Carros 2” não é o melhor filme da Pixar, mas também não é o pior. O filme é divertido, não arranca lágrimas de seus óculos 3D e te faz sair feliz do cinema. Após tantas histórias maravilhosas que a Pixar apresentou para o mundo, é normal a sensação de decepção sobre a história do filme. Porém, falar mal de um trabalho tão bem feito como este apenas por ter uma narrativa fraca é um ato incabível. Como Lasseter diz, “Faço dinheiro para fazer filmes”. Neste caso, ele fez dinheiro e fará muitos outros filmes que irão te emocionar no futuro. O único motivo de seu mau humor será a compra de vários brinquedinhos novos para seus filhos ou sobrinhos. Garanto que as crianças ficarão alucinadas com os dispositivos de Finn e de Mater nesta nova, imperdível e encantadora aventura descompromissada da Pixar.

NOTA: 3.5/5.0

Confira também o trailer de “Brave”, o novo filme da Pixar

Publicado em Críticas por Matheus Fragata. Marque Link Permanente.

Sobre Matheus Fragata

Formado em cinema pela UFSCar. Jornalista especializado em Entretenimento. Sou apaixonado por filmes desde que nasci, além de ser fã inveterado do cinema silencioso e do grande mestre Hitchcock. Acredito no cinema contemporâneo, tenho fé em remakes e reboots, aposto em David Fincher e me divirto com as bobagens hollywoodianas. Tenho sonhos em 4K, coloridos e em preto e branco.

10 respostas em “Crítica: “Carros 2”

  1. Eu gostei também. Me diverti bastante. Mas a Pixar nos deixou mal acostumados. Essa é a verdade. Vi “Carros 2” como um projeto que eles realmente queriam levar adiante, apesar de todas as críticas (injustas) ao primeiro. Mas vamos dar tempo ao tempo. Não acho que a Pixar vá virar uma DreamWorks.

    Abs!

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    • Certamente ficamos “manhosos” com os filmes da Pixar. Também não creio que ela vá virar uma DreamWorks, mas foi interessante descobrir este lado mais despretensioso da Pixar.
      Abraços!

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  2. Confesso que eu fiquei um meio decepcionada com o filme.. visualmente é perfeito, mas como você mesmo postou, a história deixa um pouco a desejar… Acho que eu também superestimo a pixar, sempre espero algo como Toy Story haha.

    Ótima crítica, as always.
    beijos

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  3. Oi ! eu li sua critica e achei muito bem escrita ! Parabéns !

    Eu so tenho uma duvida: li em outros lugares que os carros tambem passam por um lugar na Alemanha, na Floresta Negra. Mas voce nao a citou. Voce sabe se essa informaçao é correta?

    Parabéns novamente e abraços !

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    • Oi, Gabi! Muito obrigado. Fico feliz que tenha gostado (:
      Acredito que esta cena tenha acabado excluída da versão final. Não me lembro de ter visto os carros disputando na Floresta Negra alemã. É muito provável que essa parte esteja nas cenas excluídas dos extras do Blu-ray ou DVD.
      Abraços!
      P.S. Acabei de lembrar que Mater aparece vestido em trajes alemães. Talvez nos créditos finais eles apareçam na Floresta. Esses créditos tem uma animação gráfica diferente do filme.

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  4. Acho que o filme Cars é muito bem feito, como quase todos os filmes da Pixar tem uma história incomparável são sempre muito inovador! Eu amo eles, são muito criativos, especialmente com este filme! Saudações!

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